domingo, 3 de agosto de 2008

Pondo as notícias em dia!

Fomos em Natanya e em Hadera. Cada vez que conheço essas novas cidades bate desânimo. São tão feias. Prédios feios, cidade suja, falta de clima, que não sei explicar. Parece que esse povo não sai nas ruas, é tudo muito parado. O visual das praias é fantástico, o mar mediterrâneo é realmente lindo, mas em certos aspectos, negativos, continuamos no Brasil.

Fui ao médico dia 28, o consultório ficava na cidade de Bnei Brak, a distância é como se saíssemos da Tijuca e fôssemos pra Copacabana. As cidades são tão perto que parecem bairros. Pra variar, cidade horrorosa! Com H maiúsculo! Tá, até aí já sabemos dessa deficiência estética em Israel. Quando adentro o recinto médico o que vejo? Multiplicações de religiosas! A primeira indagação: O que estou fazendo aqui? A segunda: Por quê diabos me indicaram essa médica? Ah! Esse questionamento tem resposta, ela habla castelhano. E não teve mais nenhum questionamento, fiquei sentadinha com léo aguardando novas surpresas. O local era bizarro, sofás que pareciam da casa da avó da médica, e uma avó com muito mal gosto. Junto a recepção tinha aqueles depósitos que você coloca uma moedinha e sai uma jujuba. Eram dois depósitos, um de jujuba e outro de bolas coloridas que mais pareciam chicletes. Léo ficava olhando pra aquilo e me perguntava: Pra que isso? Imagino que deva ser para as crianças, filhos daquelas religiosas, pois o que religiosa sabe fazer de melhor são filhos, muitos filhos. Bom, mas não tinha nenhuma criança lá. E aquelas mulheres eram estranhíssimas. Tudo de peruca, coisa horrorosa! Uma menina novinha usando, perucas Lady, tá? Sei que quando é casada tem que cobrir o cabelo, se não está de chapéu ou lenço tá de peruca, isso é normal. E por conseguinte, todas ali já estavam na fase preparatória, de treinamento pra ter filhos, todas então casadas, logo seus cabelos eram cobertos, mas não sei porque diabos, todas resolveram ir de peruca, e das vagabundas! Cena bizarra! Filme de Felline perde!

Pra terminar, não quero zombar de ninguém, e se esse ninguém for meu marido menos ainda, mas preciso contar este fato, pois foi engraçado. Fomos na Marina em Hertzilia Pitchua, muito linda por sinal, nos encontrar com amigos brasileiros do Léo que vieram passear em Israel. Fomos num restaurante bacaninha e pedimos uma pizza. Papo gostoso, Leila e Luís muito simpáticos e agradáveis, mas chegou a hora de partirmos. Pedimos pizza que dava pra duas pessoas comerem juntas, sobrou pizza de todo mundo, pensamos, vamos levar! Até aí tudo certo. Léo chama a garçonete simpática e com toda a segurança que lhe é peculiar solicita a mocinha que quando for arrumar a “quentinha”, que coloque um código, sinal, pra identificarmos os sabores. Léo fala: Tacê asimlá bakufsá, bevakaxá? A garota ficou olhando pra Léo com uma cara que não sei descrever. Algo como, “não entendi”, misturado com, “esse cara é louco?”. Aí o Luís interviu: Léo, não seria siman, em vez de simlá? Ah! Sim! Risadas a parte tudo ficou resolvido e levamos nossas pizzas devidamente sinalizadas.
Mas sei que devem estar curiosos pra saber o que foi dito. Bem, traduzindo literalmente as palavras de léo, ele pediu pra mocinha que colocasse um vestido (simlá) em vez de um sinal, código (siman), na caixa.
Isso acontece! Só não acontece comigo porque eu ainda não falo.

Kiss! Lehitraot!

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